por Carolina Bertholini
As bolsas de estudo oferecidas pela Faculdade e Conservatório Souza Lima para o Curso de Extensão V MB & JAZZ foram muito bem aproveitadas pelos alunos da Escola de Choro e Cidadania Luizinho 7 Cordas. Aqueles que participaram da parceria não economizaram adjetivos positivos para descrever a experiência, proposta pelo consagrado pianista Antonio Mario Cunha, diretor da Faculdade, na cerimônia de formatura dos alunos (em 3 de dezembro de 2016).
Marcelo é aluno da Escola há cinco anos. Para ele, a oportunidade pareceu única e a vontade de participar foi grande. “A parte da percussão foi o que mais me interessou. Posso dizer até que não tive dificuldade para aprender os ensinamentos. Isso foi bem legal!”, comenta. Ainda segundo Marcelo, o curso promoveu um novo olhar sobre a possibilidade de profissionalização com a música. Para ele, que já faz parte de um grupo musical (Choro e Afins), este é o caminho. “Sei tocar alguns instrumentos de percussão e cavaquinho. O meu preferido é o pandeiro e estou aprendendo bateria”, comenta com orgulho.
Aos sete anos de idade, Juarez percebeu que se interessava por música. Hoje, aos treze, compreende que, possivelmente o fato de muitos de seus familiares serem músicos, explica essa relação. “O interesse pela música já é constante faz tempo. Mas essa oportunidade de passar dias praticamente respirando música, mergulhando de cabeça, conhecendo coisas novas, serviu para que a gente percebesse que há muito, mas muito mesmo, a aprender ainda”. Ansioso, Juarez diz que por mais que o futuro seja imprevisível, ele consegue visualizar como o escreveria: “Só sei que quero viver de música! Por isso estou me dedicando. Na Escola já estou há mais de três anos e já conheço um pouco de violino, flauta transversal e violão.
Também aluno da Escola, Luan se animou com a bolsa de estudos. Sentiu que seria a chance de obter um complemente aos conhecimentos musicais que já absorveu nas cadeiras da Escola. “Meu encontro com a música foi há cerca de três anos. E este curso me ensinou muito sobre improvisação. Teve muito conteúdo difícil também, mas nada que estudar não resolva”, relembrou o jovem músico que já acumula experiência em clarinete, flauta doce e transversal, saxofone, piano, teclado, e está aprendendo violão. “Foi interessante aprender também sobre outros estilos musicais como o jazz. E perceber que esses estilos podem se misturar, que os instrumentos, por mais característicos que possam ser com relação a algum gênero musical, são livres. Todos podem ser utilizados em qualquer estilo”, comenta encantado.
Para a Escola, a parceria com uma instituição de tamanha importância é motivo de grande satisfação. Para os alunos, além de uma oportunidade de ampliar horizontes e multiplicar conhecimentos, a realização do curso representa ainda um grande incentivo.